LEVEZA
Acenos
Em cada acordar
Vivemos um pouquinho a menos...
Ânsia
Em cada abrir dos olhos
É mais curta a distancia...
Indecifrável é a rota dos navios
Na lápide final do destino
Só ancoras de nomes e sobrenomes
Assim é o caminho dos homens
Céus vazios
Mares de alvéolos revoltos
Vivemos de ausências
Lembranças
Danças solitárias
Buscamos o que mais deixamos
Coisas desnecessárias...
E assim vamos indo
Chorando pois que o tempo voa
As vezes só sorrindo à toa
Mais definitivamente
Sumindo...sumindo
Desaprendendo de sermos pessoa...