Danadura
Quebrei o copo,
Na parede da hipocrisia.
Abrir um buraco,
Na cortina da ignorância.
Vi cair a mascara,
Do insolente egoísmo.
Arranquei a presa,
Do cético individualismo.
Joguei logo fora,
A cesta da arrogância.
Desfiz sem demora,
Da tal de inconstância.
Afirmei a sinceridade,
Nesta insistência.
Na honestidade,
Exercito a paciência.
Por falar a verdade,
Sou logo mal taxado.
E assim sem vaidade,
Vou sempre existindo.
Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.