Jê-nacional

Belém, 01 de outubro de 2016.

Cortaram a minha árvore

Gene a lógica do vil metal

Tupã meu pai

Sou agora o dono

De um raciocínio que não sai

Mataram os irmãos meus

Filhos da terra que conheci

Mãe que é Gaia

Queria cantar justiça

Ou colorir a vida como jandaia

Canta Jandaia

Canta Jandaia

Verde e amarelo

É a vida com que há de mais belo

Rapto também eu convivi

Dor da carne e sangue inocente

Banto eu sinto

Tendo mil cabelos

Sou o que sou jamais eu minto

Voa Jandaia

Voa Jandaia

A Liberdade

É uma Jandaia com Alteridade

Vim em grande confusão

Um estrangeiro de mão tão alva

Quanto medo

Se eu não entendi

Foram poderosos que me erraram o enredo

Pede Jandaia

Pede Jandaia

Discernimento

É o que nutre, melhor alimento

Somos um juntado de muitas almas

Somos cantores de boas novas

Passarinhada

Se somos falhos

É que as asas não estão saradas

Voem Jandaias

Voem Jandaias

Um carnaval

Quando a felicidade nos é normal