LIMITE DO EXISTIR
Aqueles passos sobre a passarela
eram d'ela... Eram d'ela,
os rebolados as palmas e alegrias
eram d'ela... As flores e todos
os risos que enchia os rostos d'aquele dia
... Eram d'ela, todo olhar que perpetuavam
os semblantes de felicidades.
N'aquele dia...
Planos e esperanças, pairavam ali
o ar tinha, horas e segundos
E ampulheta do tempo,
estava portando...
Toda a areia do mundo.
Escanchado sob aquele momento
... Sonhos de fé, cravavam-se
sob o ar do amanhã,
aquele ali, eram sem duvida...
O limite do existir.
Antonio Montes