O retorno dos atos imprescindíveis.
Precisava vê-la mais uma vez e contempla-la em cada ato.
As estrelas tão perto do sol.
A noite próxima a terra.
Olhar e sonhar a complexidade da distância do tempo.
Recordar a imaginação de tudo que ficou na vontade do desejo.
Cada imagem perdida ao longo das interpretações.
Não sei qual a razão de desejar o entendimento.
A embriaguez da ilusão.
Precisava voltar e verificar o que sobrou.
Caminhar solitariamente pelo velho trilho.
Em plena madrugada sentar no solo vermelho e recordar.
Solitariamente, perguntar para onde eles foram.
Esperando pelo amanhecer e ver o sol despontar em um horizonte plenamente azul.
Com os olhos cheios de soluços.
Com lágrimas nos lábios.
Com os pés rodeados pelas marcas dos antigos sinais.
Idiossincráticos.
Esse poema é uma metáfora.
Indescritível cujo conteúdo só poderá ser decifrado.
Pelo próprio autor.
Entretanto, sentindo no coração a mais profunda indiscrição.
Todavia, como não foi possível o retorno.
A única perspectiva.
Pensar a imaginação a respeito da volta.
Sublimando todas as possibilidades imprescindíveis.
O histórico de um sonho imponderável.
Foi desse modo, o retorno inexorável.
Indelével aos sonhos prescritivos.
Havia um tempo tão distante e perto.
Entretanto, não era concebível.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.