O retorno dos atos imprescindíveis.

Precisava vê-la mais uma vez e contempla-la em cada ato.

As estrelas tão perto do sol.

A noite próxima a terra.

Olhar e sonhar a complexidade da distância do tempo.

Recordar a imaginação de tudo que ficou na vontade do desejo.

Cada imagem perdida ao longo das interpretações.

Não sei qual a razão de desejar o entendimento.

A embriaguez da ilusão.

Precisava voltar e verificar o que sobrou.

Caminhar solitariamente pelo velho trilho.

Em plena madrugada sentar no solo vermelho e recordar.

Solitariamente, perguntar para onde eles foram.

Esperando pelo amanhecer e ver o sol despontar em um horizonte plenamente azul.

Com os olhos cheios de soluços.

Com lágrimas nos lábios.

Com os pés rodeados pelas marcas dos antigos sinais.

Idiossincráticos.

Esse poema é uma metáfora.

Indescritível cujo conteúdo só poderá ser decifrado.

Pelo próprio autor.

Entretanto, sentindo no coração a mais profunda indiscrição.

Todavia, como não foi possível o retorno.

A única perspectiva.

Pensar a imaginação a respeito da volta.

Sublimando todas as possibilidades imprescindíveis.

O histórico de um sonho imponderável.

Foi desse modo, o retorno inexorável.

Indelével aos sonhos prescritivos.

Havia um tempo tão distante e perto.

Entretanto, não era concebível.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 29/09/2016
Reeditado em 30/09/2016
Código do texto: T5776692
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