O sumiço do tempo.

O tempo passou.

Entretanto, nunca existiu.

Qual o acontecimento fenomenal.

Foi de estar aqui.

A ilusão do presente.

Desse modo, o tempo não passou.

Não se passa o que não tem existência.

A história repetiu.

Motivo pelo qual acabou.

Os sinais exauriram.

O que não foi exterminou.

Um vazio imenso ficou.

Tudo que se sabe foi à exaustão.

O tempo não existe mais.

O mundo desapareceu.

As coisas sumiram.

Com efeito, um imenso vácuo indeterminado e contínuo.

Escuro e frio, múltiplo e interminável.

A matéria não existe mais.

O que a razão pode entender.

A incausalidade predestinada a eternidade.

O tempo não pode ser.

Tão somente tal proposição.

O silêncio para sempre foi embora.

Como se fosse o soçobro dos olhares.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 28/09/2016
Reeditado em 29/09/2016
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