ENTRE A LUZ E A ESCURIDÃO
Os fracos serão engolidos por suas loucuras,
Entre a luz e a escuridão,
Os castelos dos fortes ruirão à noite,
No momento mais escuro, quando não se pode enxergar,
Os covardes serão revelados à luz do dia,
E de lá não poderão se esconder,
As vaidades irão se secar com desnutrição e sem piedade,
E o tempo engolirá seus narcisistas em frente a seus espelhos,
E serão sentenciados a mera lembrança de uma juventude,
Dos seus enganos beberão como aquele que tem sede em dia quente,
Mas a última flor florescerá aos abandonados que no silêncio permaneceram,
E a paz habitará a tenda daqueles que amaram sem reservas,
E a luz clareará o caminho daqueles que não viveram em enganos.