Um cálice de loucura

Um cálice e suas doses; loucura e lucidez. Um livro e suas poesias, por sorte minha embriaguez.

Ainda que sequem às nascentes e nasçam no solo rachaduras, lutarei para que não faltem em minha alma gracejos e ternuras. Ainda que murchem, nos buquês, jardins e bosques, todas as flores, de olhos fechados resgatarei os aromas de seus perfumes e os tons de suas cores. Portanto, não me encantarão sorrisos registrados em fotografias, as câmeras são tolas, são cegas, não capturam anomalias.

Renan Pinheiro da Silva
Enviado por Renan Pinheiro da Silva em 19/09/2016
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