O tempo repartido.

Quem não atinge sobre o ar o peso da liberdade.

A lógica racional não é outra coisa a não ser o fragmento da temporalidade.

O que deve ser pensado, imaginado, representado.

Descrições improvisadas.

Uma onda sobre a terra a peregrinação.

Entretanto, passos rumando em algum lugar sem direção.

O infinito perdido, as ondulações, fragmentos dispersos.

Nada além da inexistência, a contemplação de olhos fechados.

Tudo que se efetiva, nega-se na mutabilidade.

A tristeza da ventania inconstante.

Embora não haja nada que não seja viajante.

Sendo o mundo despedida.

A imaginação da recordação.

O tempo representado diante das metamorfoses.

O que seria então a repartição.

O esquecimento interminável.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 17/09/2016
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