O tempo repartido.
Quem não atinge sobre o ar o peso da liberdade.
A lógica racional não é outra coisa a não ser o fragmento da temporalidade.
O que deve ser pensado, imaginado, representado.
Descrições improvisadas.
Uma onda sobre a terra a peregrinação.
Entretanto, passos rumando em algum lugar sem direção.
O infinito perdido, as ondulações, fragmentos dispersos.
Nada além da inexistência, a contemplação de olhos fechados.
Tudo que se efetiva, nega-se na mutabilidade.
A tristeza da ventania inconstante.
Embora não haja nada que não seja viajante.
Sendo o mundo despedida.
A imaginação da recordação.
O tempo representado diante das metamorfoses.
O que seria então a repartição.
O esquecimento interminável.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.