O QUE O AMOR PRODUZ.
As amarras dos meus sonhos estão em amparo a minha corrida, enquanto eu experimento voar nesse tênue e desabrido espaço, que eu o faço bem mais rápido do que a velocidade da vida. As respostas, eu as vejo enterradas no subsolo da minha mente, são como uma semente de um abraço, e que nos faz novamente recorrer a uma despedida, como um refúgio pelo nosso cansaço.
Eu já não mais me perco no tempo, apenas lamento que a sua universalidade seja infinitamente relativa, traço uma medida alternativa, em sentido inverso, e me apaixono novamente pelo universo. Faço dessa minha viagem como uma descoberta astral, fundamental, para não mais me perder na algaravia do meu verso.
E todo esse processo mental é de um sinal desvanecido, como se fosse um motor aquecido, para ser mantido, até que ele venha nos mostrar a luz. Quero deixar aqui expresso se for preciso, a minha mente em livre acesso, que me induz para uma fusão nuclear, mais não como uma explosão, e sim um liberar de emoção, e nós nos colidirmos pelo Amor que ela reproduz.
É chegada a hora de apontar o caminho certo, enquanto o elo se fortalece, pois assim como não se cava no deserto, nem o som emudece em um manifesto, nada mudara o meu mundo surreal, da maneira que eu o sinto, mesmo que os anos deslizem como a água, através de nossas mãos como num labirinto, aonde o meu instinto é sempre natural, e há de me mostrar onde a chave está guardada, para andar em um caminho sem estrada, essa que nunca termina, e é assim com a vida quando não tem mais sentido, se fixa nos traços de rimas como fundamentos, e você vai continuar a me sentir dentro dos teus sentimentos.
É quando eu me pergunto: Porque não deixei um núcleo nas páginas de linhas rabiscadas? Foi ai quando eu pensei que ainda tivesse algo mais a dizer, mesmo sem entender, que um dia vai ser encontrado, uma parte de nós que ainda não se encontra versado.