Liberdade ou solidão

Eis a questão donde começa

Uma donde termina outra então

mania do mal amado

Falar de solidão

Ora o sonho do assanhado

Larga-se na contramão

De beber em muitas bocas

Ora não esquecer daquela

Que te deixou sem solução

ignorar o que plausível

Por que não ver a razão

Joga-se de contra a apatia

De viver sem saber o que prisão

ser cativo dos seus sentimentos

jamais deixar o amor entra

No coração

Amar o ser amado por mera devoção

Ora jamais está disponível pra compromisso do coração

amar o seu algoz

Sem desejar um dia sequer está fora dessa prisão

Ou sempre bater asas pousar em qualquer ninho

Ser dono do seu próprio coração

Talvez algum dia até descubra

Onde mora à liberdade pra eu fugir

Dessa solidão...

Ricardo do Lago Matos