A morte de um fantoche.

Externou-se no ar a trovoada.

Nas ruas as falhas imponderáveis dos olhares.

A terra exposta, um monte deles em fragmentos.

Não sendo perceptível a motivação.

O delírio das ideologias.

Mentes estruturadas, sem saber qual a razão.

Contraposições superficiais.

O complexo mundo teatral.

A insignificância de uma personalidade.

Mistificando suas imbecilidades.

A falseabilidade da peça aos soçobros marginais.

O instante não poderá mais ser interpretado.

Muito menos o passado compreendido.

A drenagem da imaginação.

A alma estava morta.

Entretanto, o espírito tinha-se sido colonizado.

A construção de um fantasma.

Qual o motivo das representações imbecis.

A não ser o próprio delírio coletivizado.

A legalização da extorsão.

Distorções imponderáveis.

A falência da inteligência.

Informações alienadoras.

Entretanto, o sacrifício só é possível.

Quando o espírito colonizado.

Perde a capacidade metafórica.

Transforma-se em seu próprio inimigo.

Todavia.

Opta contrariamente aos seus interesses.

Articula sem saber a sua própria opressão.

Julgando consciente e crítico.

Mergulha-se no mundo da cegueira.

No entanto, imagina se sábio.

Ninguém aceita ser servo.

Porém, reflete-se como libertação.

Empresta a arma aos inimigos.

Expõe-se a farsa como análise.

Porém, a mentira aberta.

Silenciada aos códigos metafísicos.

Em defesa do status quo.

A falência múltipla das ideias.

Por fim, o eterno silêncio.

Propositadas as ondas incontroladas,

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 28/08/2016
Reeditado em 28/08/2016
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