A morte de um fantoche.
Externou-se no ar a trovoada.
Nas ruas as falhas imponderáveis dos olhares.
A terra exposta, um monte deles em fragmentos.
Não sendo perceptível a motivação.
O delírio das ideologias.
Mentes estruturadas, sem saber qual a razão.
Contraposições superficiais.
O complexo mundo teatral.
A insignificância de uma personalidade.
Mistificando suas imbecilidades.
A falseabilidade da peça aos soçobros marginais.
O instante não poderá mais ser interpretado.
Muito menos o passado compreendido.
A drenagem da imaginação.
A alma estava morta.
Entretanto, o espírito tinha-se sido colonizado.
A construção de um fantasma.
Qual o motivo das representações imbecis.
A não ser o próprio delírio coletivizado.
A legalização da extorsão.
Distorções imponderáveis.
A falência da inteligência.
Informações alienadoras.
Entretanto, o sacrifício só é possível.
Quando o espírito colonizado.
Perde a capacidade metafórica.
Transforma-se em seu próprio inimigo.
Todavia.
Opta contrariamente aos seus interesses.
Articula sem saber a sua própria opressão.
Julgando consciente e crítico.
Mergulha-se no mundo da cegueira.
No entanto, imagina se sábio.
Ninguém aceita ser servo.
Porém, reflete-se como libertação.
Empresta a arma aos inimigos.
Expõe-se a farsa como análise.
Porém, a mentira aberta.
Silenciada aos códigos metafísicos.
Em defesa do status quo.
A falência múltipla das ideias.
Por fim, o eterno silêncio.
Propositadas as ondas incontroladas,
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.