GRADES INVISÍVEIS
No império do "Egoísmo"
Não há lugar para lindos sonhos, nobres ideais, projetos de vida...
A voz é amordaçada
As mãos, amarradas
A sensibilidade, sufocada
Os sentimentos, encarcerados...
O rei "Ego", adornado com a coroa da ignorância,
Revestido com o manto da insensibilidade,
Trazendo nas mãos o cetro do "poder",
Passeia sobre os direitos alheios,
Mesmo que sejam justos e construtores.
Como alerta aos incautos que pisam as terras do império,
Mil placas foram espalhadas com a "lei do soberano":
"NÃO PODE!"
"NÃO DEIXO!"
"NÃO QUERO!"
Bem no centro do império,
Na grande masmorra construída,
Jazem a revolta e a submissão.
Lá não penetram os raios do sol da Esperança,
Nem a claridade do luar da Dignidade!
Só as trevas emanadas do "poder" imperam...