A ressurreição das almas.

A natureza faz de tudo para existir apenas ela.

As demais coisas são apêndices.

A mesma procura dar todas as condições de existência a todas as coisas.

Não por valorizá-las.

O que a natureza quer mesmo é alimentar de suas criações.

Com efeito, para a natureza tanto faz existir vírus ou bactérias.

Homens ou macacos.

Cavalos ou sapos.

Deserto ou floresta.

A natureza é indiferente a qualquer forma de existência.

Entretanto, até ela mesma não é preservada.

O único luxo dado a sua origem.

É por ser a última a morrer.

Entretanto, em um determinado tempo.

Também morre.

Os trilhões e trilhões de universos contínuos.

Em suas galáxias.

Desaparecem.

Isso quando no universo exaurem todas as formas de energia de hidrogênio.

Sóis e estrelas.

Quando o infinito inteiro será destruído.

Com efeito, tudo volta ser como antes.

Como sempre fora anterior a existência do tempo.

O vácuo desértico, frio e escuro.

A temperatura negativa cria o gelo.

Recomeça a evolução para os átomos quânticos.

Trilhões e trilhões de anos em gestação.

Renascem as intermináveis galáxias.

Os universos paralelos incontáveis.

Em alguma parte.

Estarão sempre os minúsculos átomos de nossas células.

Na eternidade das ressurreições dos universos intermináveis.

Entretanto, a particularidade do espírito de nossas almas.

O que é entendido por cognição.

Flui-se na exaustão dos eternos recomeços.

Algo infinito e sem razão de ser.

apenas o reinício permanente.

Das eternas ressurreições da matéria.

Jamais da alma como realidade metafísica.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 21/08/2016
Reeditado em 15/09/2016
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