VENTA O VENTO...E É DO LADO DE LÁ!
O vento,
agora,
ultimamente,
venta
um vento engraçado.
O endiabrado vento de outrora
que,
antes,
pela própria sina,
andando reto, jamais dobrou a esquina,
agora venta um lamento. E fica ali, parado.
De que lado ele está?
Arrastado, algo agoniado,
estropiado, sei lá! É um vento cansado.
E, de saudade em saudade, apertado,
este novo vento danado
envolve meu coração. Que vento sem jeito!
Faz rima com o tempo,
futuro e passado, puxa minha mão,
faz pressão em meu peito.
Que vento, que vento...
Parece um lamento.
É, sim, do lado de lá!
agora,
ultimamente,
venta
um vento engraçado.
O endiabrado vento de outrora
que,
antes,
pela própria sina,
andando reto, jamais dobrou a esquina,
agora venta um lamento. E fica ali, parado.
De que lado ele está?
Arrastado, algo agoniado,
estropiado, sei lá! É um vento cansado.
E, de saudade em saudade, apertado,
este novo vento danado
envolve meu coração. Que vento sem jeito!
Faz rima com o tempo,
futuro e passado, puxa minha mão,
faz pressão em meu peito.
Que vento, que vento...
Parece um lamento.
É, sim, do lado de lá!