EQUILÍBRIO - Poesia nº 45 do meu terceiro livro "Relevos"
De todas as raças, por sermos indiferentes,
(Isto porque, não se fala uma mesma língua?)
Serão nas atitudes dos homens indecentes,
Que morreremos por essa ética tão míngua.
Valores com ponderações se devem proteger,
Pois respeito e decência, se têm mutuamente;
Esse é o começo de todo o mais simples dever,
Do valioso e mágico equilíbrio da nossa mente!
Vem o amor e a fé seguidos por uma realidade,
Que a cada encontro em nossa vida passageira,
Mostra na sua transformação, toda a dignidade,
Que usa o sentimento como arma mensageira!
Aqui dentro, somos todos reservas do bem querer,
E a ele não devemos de forma alguma desagradar;
Falo dos bons corações onde nasce a simplicidade,
Que envolvem multidões para o sempre agradecer
A fonte que alimenta a nossa boa maneira de amar,
Com coragem para exercer tão sonhada liberdade!
Tudo é lindo quando descobrimos o desconhecido,
Em viagens que fazemos por lugares de admiração...
Parece a soltura da alma, após o pedido de perdão.
Porém, esses dias para muitos foi mal amanhecido,
Você nem nota a diferença e muito menos a razão!
Nosso universo é admirado por lindas explorações.
Já as pessoas, não as olhem desse modo diferente.
Os víveres que tu esbanjas faltam a outras nações.
E os retratos que delas revelamos, ingenuamente,
São só tristezas se comparadas às suas privações,
Expostas pela falta de equilíbrio da nossa mente!
Eduardo Eugênio Batista
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