Ah, vento... Volta!
Por mais de uma vez,
Triste, ferida, angustiada,
Deitei minha cabeça sob o travesseiro
E sem conseguir dormir,
Nem segurar dentro de mim
Todos meus sonhos e anseios,
Acabei deixando ir embora,
O que eu julgava ser minha alegria
E ficava olhando escapar,
Assim, por entre os dedos...
Por mais de uma vez,
Perdi minha paz, meu sorriso
Encontrei o desespero, o medo,
Faltaram-me as palavras,
Sobraram-me apenas a solidão, o desespero
E rios e mais rios de lágrimas...
E a cada vez que eu recomeçava
A juntar todos meus pedaços,
Vinha mais uma rajada de vento
E pelos quintais da vida,
Espalhava novamente,
Todos meus sentimentos,
Fazendo-me agachar e catar um por um,
Voltando à estaca zero...
O que mais me preocupa,
É que o tempo está passando,
A vida está seguindo seu curso,
As pessoas estão vivendo,
Sonhando, realizando
E eu continuo aqui, estagnada,
Apenas varrendo, juntando e perdendo
E, por tantas vezes, que já nem sei,
Que sentido tem isso tudo...
O que mais me aflige,
Não é a velocidade do vento,
E sim vê-lo passar por mim tão depressa,
Sem saber definir em que direção ele está indo...
Ah, vento... Volta, por favor...
Preciso saber em que direção você está indo
E onde você mora...
Ainda tenho esperanças
De, quem sabe, um dia,
Eu ainda consiga recuperar
Cada pedaço meu que você levou
E que, pra tão longe de mim, você espalhou...
Por mais de uma vez,
Triste, ferida, angustiada,
Deitei minha cabeça sob o travesseiro
E sem conseguir dormir,
Nem segurar dentro de mim
Todos meus sonhos e anseios,
Acabei deixando ir embora,
O que eu julgava ser minha alegria
E ficava olhando escapar,
Assim, por entre os dedos...
Por mais de uma vez,
Perdi minha paz, meu sorriso
Encontrei o desespero, o medo,
Faltaram-me as palavras,
Sobraram-me apenas a solidão, o desespero
E rios e mais rios de lágrimas...
E a cada vez que eu recomeçava
A juntar todos meus pedaços,
Vinha mais uma rajada de vento
E pelos quintais da vida,
Espalhava novamente,
Todos meus sentimentos,
Fazendo-me agachar e catar um por um,
Voltando à estaca zero...
O que mais me preocupa,
É que o tempo está passando,
A vida está seguindo seu curso,
As pessoas estão vivendo,
Sonhando, realizando
E eu continuo aqui, estagnada,
Apenas varrendo, juntando e perdendo
E, por tantas vezes, que já nem sei,
Que sentido tem isso tudo...
O que mais me aflige,
Não é a velocidade do vento,
E sim vê-lo passar por mim tão depressa,
Sem saber definir em que direção ele está indo...
Ah, vento... Volta, por favor...
Preciso saber em que direção você está indo
E onde você mora...
Ainda tenho esperanças
De, quem sabe, um dia,
Eu ainda consiga recuperar
Cada pedaço meu que você levou
E que, pra tão longe de mim, você espalhou...