"Entre aspas"
Ao contrário do que muitos pensam,
Quando sofremos por conta
Dos golpes duros da vida,
Não nos tornamos nem mais fortes,
Nem imponentes,
Apenas um pouco mais resistentes
E por que não dizer, mais temerosos,
Que os demais seres viventes...
Criamos ao redor de nós mesmos,
Uma casca rígida, dura e protetora,
Que eu, certo ou errado,
Denomino como fuga
E, que, "entre aspas",
Deveriam nos impedir de cair,
Ralar os joelhos
E se machucar novamente...
Engana-se quem pensa que,
Uma vez que,
Tornemo-nos "protegidos"
Por essa imensa redoma,
Estaremos isentos e livres
De carregar dentro de nós,
Cicatrizes e marcas terríveis,
Que feito chagas não curadas,
Vão nos atormentar
E nos acompanhar no decorrer
De nossa existência e longa jornada...
É que, ao passo que essa casca nos "protege",
Ela nos torna, dela, dependentes,
Transformando-nos em seres
Covardes, sós e egoístas,
Meros sobreviventes...
Seres que, por um medo de sofrer,
Se engaiolam em seus próprios mundos,
Se afastam das emoções da vida
E privam a si mesmos de conviver
Com quem verdadeiramente os ama...
Não, ela não nos faz firmes, fortes nem felizes...
Ela apenas nos enche de mágoas e lamento,
E nos obriga a encarar a vida,
Sem os óculos de sonhos e vento
E a vegetar no universo e no tempo,
Como um enorme vazio no peito,
Sem vestígio algum de sentimento...
Ao contrário do que muitos pensam,
Quando sofremos por conta
Dos golpes duros da vida,
Não nos tornamos nem mais fortes,
Nem imponentes,
Apenas um pouco mais resistentes
E por que não dizer, mais temerosos,
Que os demais seres viventes...
Criamos ao redor de nós mesmos,
Uma casca rígida, dura e protetora,
Que eu, certo ou errado,
Denomino como fuga
E, que, "entre aspas",
Deveriam nos impedir de cair,
Ralar os joelhos
E se machucar novamente...
Engana-se quem pensa que,
Uma vez que,
Tornemo-nos "protegidos"
Por essa imensa redoma,
Estaremos isentos e livres
De carregar dentro de nós,
Cicatrizes e marcas terríveis,
Que feito chagas não curadas,
Vão nos atormentar
E nos acompanhar no decorrer
De nossa existência e longa jornada...
É que, ao passo que essa casca nos "protege",
Ela nos torna, dela, dependentes,
Transformando-nos em seres
Covardes, sós e egoístas,
Meros sobreviventes...
Seres que, por um medo de sofrer,
Se engaiolam em seus próprios mundos,
Se afastam das emoções da vida
E privam a si mesmos de conviver
Com quem verdadeiramente os ama...
Não, ela não nos faz firmes, fortes nem felizes...
Ela apenas nos enche de mágoas e lamento,
E nos obriga a encarar a vida,
Sem os óculos de sonhos e vento
E a vegetar no universo e no tempo,
Como um enorme vazio no peito,
Sem vestígio algum de sentimento...