As proposições dos sonhos.
Agora que sei compreender o silêncio das vossas memórias.
Agora que posso dizer que a luz do infinito reacendeu.
Com efeito, o sol iluminou a imaginação.
Sendo que o tempo canta suas canções.
Percebo que os olhos choram suas interpretações.
No entanto, sei que os sonhos despertaram.
As lágrimas que caíram dos lábios.
O mundo enfim, pensou.
O brilho dos delírios.
Perdido em vontades inexoráveis.
O caminho despertado.
Não sei se consigo enxergar.
Porém, vejo o leme deslizando sobre o mar.
Sentido na alma as proposições.
A beleza de uma grande representação.
Por detrás o que existe é a vontade da doçura.
O encantamento dos desejos.
Conheço o caminho por onde passei.
Posso revelar de onde venho.
A direção que a alienação tomou.
Agora o destino segue as predeterminações.
A paixão de uma grande tempestade.
Encontro ao meio de um velho trilho.
Com se fosse à última ilusão.
Nesse momento choro os versos cantados.
Por fim, a memória despertou.
Posso lhe dizer minha mente foi escrita no coração.
Venho do ar, tenho no peito o pincel do amor.
O que vejo é incomparável aos vossos sonhos.
Busco a sombra de uma bela descrição.
A vossa pessoa o perdão das palavras.
Entendas, entendas, o que definem as comparações.
O que consigo pensar é o desejo dialético das recordações.
Você desconhece o que tive que sentir.
Por onde passei.
Os sinais dos pés sobre areias brancas.
Porém, sou a chave da sala que deve ser aberta.
Não busco nas palavras o entendimento imperdoável.
Que seja igual à compreensão propositada.
O segredo do portão que deve ser aberto.
A vontade da alma.
Necessário ser igual o sorriso das nuvens expostas.
Que seja tão somente o incomparável sonho.
Sendo o silêncio a essência do predeterminada.
Pois será a sorte da escolha indescritível.
Substanciada nas comparações indeléveis das escolhas.
Edjar Dias de Vasconcelos.