QUE POSSO...

Sempre que posso

te incluo em meus versos,

traço um troço

chamado poesia dos desertos,

te ponho como oásis

na quentura,

te escrevo frases

com doçura,

dou de comer aos sonhos que vem e vão,

que sabem dos pensamentos, sabem do coração...

Sempre que posso

deixo escrito sem apagar,

afinal, nenhuma borracha,

mesmo apagando, apaga o que lá está...