ENIGMA.

 

 

           Vejo-te em cada virgula do que escreves.

           E em cada frase em que tu nada revelas

           e, em cada espaço em que estás ,toda, tão breve. 

            Mas ainda assim perscruto ,em toda a tela,

 

            leve resquício, de uma maneira esquiva,  

            onde eu  encontre uma esperança quase morta,

     .      dentre as  lembranças  que ainda estão ,em mim, tão vivas,

            que chegam a mim, quando a saudade bate a porta.

 

             Ledo engano de quem sabe qu’esta é a vida!!!

             Sabe-se lá que dívida  ,aqui, hei assumido

             em outras eras, ou em outra ocasião?   

 

              Triste consolo ,para quem se vê perdida

              a única chance, neste agora ,e convencido,

              salda o seu saldo com o seu próprio coração .

 

kauffmann
Enviado por kauffmann em 04/08/2016
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