ENIGMA.
Vejo-te em cada virgula do que escreves.
E em cada frase em que tu nada revelas
e, em cada espaço em que estás ,toda, tão breve.
Mas ainda assim perscruto ,em toda a tela,
leve resquício, de uma maneira esquiva,
onde eu encontre uma esperança quase morta,
. dentre as lembranças que ainda estão ,em mim, tão vivas,
que chegam a mim, quando a saudade bate a porta.
Ledo engano de quem sabe qu’esta é a vida!!!
Sabe-se lá que dívida ,aqui, hei assumido
em outras eras, ou em outra ocasião?
Triste consolo ,para quem se vê perdida
a única chance, neste agora ,e convencido,
salda o seu saldo com o seu próprio coração .