CULPA
Primeiro, eu me culpei.
Depois, culpei a lua e os sentimentos
Por todos meus desalentos...
E por último,
Como não tinha mais a quem culpar,
Culpei a poesia, a música, o amor
E todos os versos do mundo...
Primeiro, eu desfiz de mim.
Depois, nos outros,
Despejei minhas tristezas
E em lágrimas,
Despedi-me de todos os sonhos
E de todas as palavras...
Desculpem...
Mas há horas em que,
Tomada pela intensidade
E cega de razão e verdade,
Tomo decisões importantes,
Falo e escrevo o que quero,
E só depois,
Percebo que me excedi
E que já é tarde...
Há horas em que,
Por mais que o vento sopre
Em meus ouvidos de forma clara,
O que devo fazer e em que direção,
Devo eu seguir,
Sempre faço e vou para onde quero
E na maioria das vezes,
Opto pelo caminho errado
E de cabeça eu caio... E erro...
E choro... Me desespero!
Mas afinal,
Estaria eu sendo corajosa ou medrosa,
Por ser assim?
Isso eu ainda não descobri...
Tudo o que sei é que,
Quando acho que estou sendo fraca
E de mim, chego a sentir-me envergonhada,
Olho pra mim e me arrependo,
Porque sei que estou sendo muito forte
Em reconhecer que erro sim,
Porque sou apenas humana...
Minha maior demonstração de força,
Nunca estará em não me permitir cair,
Mas sim, no ânimo que terei para levantar
E cada vez mais forte,
De todos os tombos que ainda hei de levar...
Primeiro, eu me culpei.
Depois, culpei a lua e os sentimentos
Por todos meus desalentos...
E por último,
Como não tinha mais a quem culpar,
Culpei a poesia, a música, o amor
E todos os versos do mundo...
Primeiro, eu desfiz de mim.
Depois, nos outros,
Despejei minhas tristezas
E em lágrimas,
Despedi-me de todos os sonhos
E de todas as palavras...
Desculpem...
Mas há horas em que,
Tomada pela intensidade
E cega de razão e verdade,
Tomo decisões importantes,
Falo e escrevo o que quero,
E só depois,
Percebo que me excedi
E que já é tarde...
Há horas em que,
Por mais que o vento sopre
Em meus ouvidos de forma clara,
O que devo fazer e em que direção,
Devo eu seguir,
Sempre faço e vou para onde quero
E na maioria das vezes,
Opto pelo caminho errado
E de cabeça eu caio... E erro...
E choro... Me desespero!
Mas afinal,
Estaria eu sendo corajosa ou medrosa,
Por ser assim?
Isso eu ainda não descobri...
Tudo o que sei é que,
Quando acho que estou sendo fraca
E de mim, chego a sentir-me envergonhada,
Olho pra mim e me arrependo,
Porque sei que estou sendo muito forte
Em reconhecer que erro sim,
Porque sou apenas humana...
Minha maior demonstração de força,
Nunca estará em não me permitir cair,
Mas sim, no ânimo que terei para levantar
E cada vez mais forte,
De todos os tombos que ainda hei de levar...