CORAÇÃO DE ALBATROZ
(Ps/325)


A areia da praia se espalha
Pés, da multidão, afundam
Mal sabe o mar quem o invade
Pegadas sem digital, abundam.

Glórios e Inglórios perscrutam
Fase, de um tempo, que se faz real
Bandeiras balançam ao vento, o intento
Real tempo que o tempo traz!

Lógica de um tempo que não era tempo
Órfãos da terra, soberania se satisfaz
Adeptos do mundo, centralização, história
Que o tempo cunha no coração do albatroz!

Gigante se apequenou, sonhou e sangra
Mazelas cotidianas sem alternativas
Veste o manto roto da sua suada honra
Teme a hora, permanece em sua vigília!








 
edidanesi
Enviado por edidanesi em 01/08/2016
Reeditado em 31/07/2018
Código do texto: T5715820
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