DA MINHA JANELA I
(Ps/324)


Da minha janela, um panorama em aquarela.
Vozes longínquas estou a ouvir.
Domingo, cheio de sol sem calor.
Da sacada posso ver diferenças, a dor.

Nichos, pessoas em desigual.
Anormal,  normal e sem parâmetro,
Resto de mundo em desalinho.
Falta de amor, ausência de carinho.

Choque de mundos sem estrelas.
Na prioridade, ações e concessões.
Sutileza não mora aqui, ali, acolá.
Olhos abertos sim, com fartas divisões.

Solitude, amplitude e mar vislumbro,
Na normalidade, tediosa domingueira,
Cato letras, faço versos,
Vejo hasteada e desfraldada, a Bandeira Brasileira!








 
edidanesi
Enviado por edidanesi em 31/07/2016
Reeditado em 19/12/2017
Código do texto: T5714697
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