A Exaustão dos sonhos.
Existe um tempo.
Que é apenas a imaginação dele.
O silêncio sobrepõe às vozes.
Um tempo, inexistente, porém, imaginado.
Fantasmagoricamente desejado.
Retratado pelos sonhos.
Interpretado pela linguagem.
Um tempo distante dele mesmo.
Da alma é da destituição dos átomos quânticos.
A predestinação recordada do passado.
Projetado no futuro.
O medo dos instantes perdidos.
Esquecidos em caminhos cheios de curvas.
O ar que renasce das representações inexauríveis aos olhares.
Efetivadas no peso de um coração partido.
Como se fosse possível à procura indelével ao brilho do infinito.
Um tempo apenas multifacetado as ondulações de trilhos divididos.
Enquanto a descoberta volta ao vazio descritivo.
Desse modo, a esperança aos últimos sinais.
Posteriormente, a eternidade findada aos passos.
A imensa escuridão apesar do nascimento de todos os sóis.
O eterno retorno do último fundamento.
Como se nada tivesse existido em um determinado momento.
Simplesmente a exaustão.
Ter que ser o que não é o que não poderia ser.
O que de fato nunca foi.
Entretanto, o esgotamento, finalmente, a reconstituição encasula a finalidade eterna.
Como se nada pudesse de fato ser.
Sendo exatamente o que acontecido.
A exaustão de todos os efeitos metafóricos.
Indeterminados sintomas metafísicos.
Resquícios das determinações improcedentes aos sonhos.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.