A Exaustão dos sonhos.

Existe um tempo.

Que é apenas a imaginação dele.

O silêncio sobrepõe às vozes.

Um tempo, inexistente, porém, imaginado.

Fantasmagoricamente desejado.

Retratado pelos sonhos.

Interpretado pela linguagem.

Um tempo distante dele mesmo.

Da alma é da destituição dos átomos quânticos.

A predestinação recordada do passado.

Projetado no futuro.

O medo dos instantes perdidos.

Esquecidos em caminhos cheios de curvas.

O ar que renasce das representações inexauríveis aos olhares.

Efetivadas no peso de um coração partido.

Como se fosse possível à procura indelével ao brilho do infinito.

Um tempo apenas multifacetado as ondulações de trilhos divididos.

Enquanto a descoberta volta ao vazio descritivo.

Desse modo, a esperança aos últimos sinais.

Posteriormente, a eternidade findada aos passos.

A imensa escuridão apesar do nascimento de todos os sóis.

O eterno retorno do último fundamento.

Como se nada tivesse existido em um determinado momento.

Simplesmente a exaustão.

Ter que ser o que não é o que não poderia ser.

O que de fato nunca foi.

Entretanto, o esgotamento, finalmente, a reconstituição encasula a finalidade eterna.

Como se nada pudesse de fato ser.

Sendo exatamente o que acontecido.

A exaustão de todos os efeitos metafóricos.

Indeterminados sintomas metafísicos.

Resquícios das determinações improcedentes aos sonhos.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 24/07/2016
Reeditado em 24/07/2016
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