A profecia de um olhar melancólico.
Arma se no espaço azul uma terrível tempestade.
Raios e trovões.
Como acreditar em deuses latinos.
Eles são tão cruéis como os demônios.
O povo humilde reza desesperadamente.
Na esperança das nuvens levarem os raios dando aos mesmos outras direções.
Por que não caírem em mansões, pois são protegidas por para-raios.
Entretanto, a maledicência divina prefere os casebres.
Que morram eles, como se a esperança fosse ofensa à misericórdia.
Seria melhor se entendessem a Filosofia de Foucault.
A cognição da escola de Frankfurt.
A construção do pensamento de Nietzsche.
O existencialismo de Sartre.
Entretanto, as aves existem para alimentar lobos.
Motivo dos deuses não terem clemência, pois são dementes.
O grito desesperado sem entender a razão dos raios.
Certa vez Rousseau em analogia a Hobbes.
O mundo moderno é a institucionalização dos lobos.
As galinhas serão aquelas que terão suas casas destruídas por trovões.
A ideia ingênua que o homem não seria lobo do próprio homem.
Elaborado as ideologias.
Como refletiu Thomas Hobbes.
A necessidade da construção do leviatã.
Então os trovões foram institucionalizados, eles existem para levar as galinhas ao matadouro.
Entretanto, qual a esperança para o mundo aviário.
Simplesmente não há perspectiva.
Os deuses controlam as chuvas.
As tempestades foram criadas para produzirem belas pastagens.
A finalidade deles a eterna miséria.
Recebem raios como se fosse a bênção dos deuses.
Entretanto, as primeiras letras foram ensinadas por bestas infantis.
Transmitidas aos monstros presos às torres soltas ao ar do infinito.
Os lobos têm como aliados às hienas.
Selado os vossos destinos.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.