O Dito
Gotas ainda caem do velho monjolo
Umedecendo o solo criando limo
Em torno de si, já não bate mais os
Grãos, desnecessário tornou-se
Cessaram as brincadeiras, as crianças
Cresceram não mais anseiam o
Amanhecer, não colhem os frutos
Não vivem o prazer de ver as estações
Onde deixamos nossa inocência
Que tipo de ser nos tornamos
O que somos capazes de fazer
De dizer a quem não amamos
A humilhante carta do tempo avesso
Devolvo ao remetente, pois se
A verdade é só minha ela não vendo
Por ser valiosa não tem preço
Somos a ilusão que criamos
Mitos desprovidos de essência
Gota a gota perdemos as vontades
Fica o dito sem esperança ou saudade
O tempo passa e com ele passamos
Mas a vida segue e nós paramos
Descendemos da Vida, do começo sim
Opositores da morte, mas ela é de tudo o fim.
Gotas ainda caem do velho monjolo
Umedecendo o solo criando limo
Em torno de si, já não bate mais os
Grãos, desnecessário tornou-se
Cessaram as brincadeiras, as crianças
Cresceram não mais anseiam o
Amanhecer, não colhem os frutos
Não vivem o prazer de ver as estações
Onde deixamos nossa inocência
Que tipo de ser nos tornamos
O que somos capazes de fazer
De dizer a quem não amamos
A humilhante carta do tempo avesso
Devolvo ao remetente, pois se
A verdade é só minha ela não vendo
Por ser valiosa não tem preço
Somos a ilusão que criamos
Mitos desprovidos de essência
Gota a gota perdemos as vontades
Fica o dito sem esperança ou saudade
O tempo passa e com ele passamos
Mas a vida segue e nós paramos
Descendemos da Vida, do começo sim
Opositores da morte, mas ela é de tudo o fim.