Chega de maldade
Conta uma novidade, uma notícia boa,
Estou tão cansada, de tanta maldade;
Em meus ouvidos, grito de dor, ecoa,
Seja aqui, ou em qualquer outra cidade.
Apagam os sorrisos das crianças, dos pais,
Destroem famílias, lares se enchem de sais;
E a vida no outro dia continua, olhar de dor,
E face abatida, se misturaram ao horror.
Amor esfria no mundo, corações petrificam,
A vida perde o sentido, o sangue e o asfalto;
Se misturam, estatísticas que não justificam,
Tamanha dor, tamanho horror e mãos ao alto.
III Poesia em participação do Sarau