poema equivocado...
sabe aquele poema que, não larga a gente
podemos estar tristes, mesmo contentes
vem chegando, sei lá de onde...
se apropria de tudo, num instante
enlaça, fazendo a mão escrever...
as vezes, são letras de musicas
outras vezes, poemas sem dizer
quando não é, aquele acorde persistente
que inquieta meu corpo obediente
me faz dançar e cantarolar sem saber
manda em mim, mais do que eu mesma
Ah...eu que não gosto nada disso
burlo seus caprichos como posso
fecho os olhos e os ouvidos
escrevo em linha, com letra torta
as vezes, até, me finjo de morta
ele, então me avisa que não demora
errou de endereço, já, já vai embora
reitero que se vá, saia, bata a porta
antes, peço mais uma vez...
desculpas pelos equívocos, meus
mas, não aceito esnobismos
de falar pra tantas tontas...
lógica que não entendo a razão
nem quero mais entender, não duvide!
se aproxime de outras poetisas...
da minha dor não tereis notícias
dor de doer a falta do que não existe!
Ines