Perdão

Perdão

Perdoa-me, por meus olhos se erguerem

Para os teus, de tão apaixonados,

E, assim, te enrubescem as faces,

Estão bem felizes de te verem,

E, também, teus olhos enlevados;

Perdoa, porque não usam disfarces!

Perdoa, se meus lábios se emudecem

Perante ti, bela e sedutora,

ornada de mil véus anilados.

De contemplação, eles padecem,

Muito eles te desejam, senhora,

Te beijar por mais e mais mil pecados!

Perdoa-me, se meu corpo se afasta

Do teu, como que envergonhado,

Alquebrando-se de convulsão.

Mas se desta doença nefasta,

Pela tua compaixão for curado,

Não esperes de mim mais perdão!

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Poeta sem Alma
Enviado por Poeta sem Alma em 18/07/2016
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