Nostalgia do Poeta

Nostalgia do Poeta

Sou o nostálgico errante,

perdido em emoções delirantes,

que me castram desejos e sentidos.

Minha musa, minha amante,

quebrou todas as paixões,

ao gerar ódios que me sufocam

e só a dor tem seus gemidos.

Recordo as madrugadas,

ternas de beijos e carícias,

unindo corpos em chama,

esvaindo-se em fluidos.

Recordo noites quebradas,

entre sonos e malícias,

em terras secas e lama,

vencendo medos e ruídos.

Mas meus braços vacilaram,

deslizaste em perigos,

que nos cercavam infames,

indefesa e temerosa.

Teus passos se quedaram

em mim, procurando abrigo,

tão frágil pelos ditames

da má sorte invejosa.

Resta-me a recordação de teu odor

de jasmim, desse teu suave olhar,

da boca mel-carmesim...

Meu querido coração! Que fado nosso,

que fim, me condenou enlutar...?

Poeta eu, sem ti no vazio de mim?

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Poeta sem Alma
Enviado por Poeta sem Alma em 11/07/2016
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