À CIDADE DE CABO FRIO
Triste Cabo Frio! Oh, grande dor bruxuleante
Ao povo sentir e também estou nosso Estado!
Pobre a vejo, pois seu sangue foi sugado,
Rica eu a vi, linda a mim deslumbrante.
O desemprego uma máquina gigante,
Que come gente pelo descaso do governante.
O lixo vira montanha, lojas fecham no vazio semblante.
Tanto roubo e tanta corruptela atuante.
Crimes não são solucionados,
As drogas e os mendigos a todo instante.
Pedintes voam na degradação dos grandes culpados.
Culpados, que não possuem luz e Deus,
Só possuem bolsos cheios
Oriundos dos cidadãos alheios!
(Rodrigo Poeta – 09-07-16)
*Paráfrase do poema À CIDADE DA BAHIA de Gregório de Matos Guerra.