Medo de mim...
Às vezes, tenho pena de mim,
Em outras, apenos receios
E na maioria das vezes,
Morro de medo!
Tenho pavor das loucuras
Que posso vir a cometer
Por essa intensidade
Em forma de gente
Que sou...
Quando estou de mal comigo,
Sentindo-me a pior das criaturas
E esse lixo ambulante,
Como agora,
Tento não encarar
Meus olhos vermelhos no espelho,
Tento afogar as lágrimas
E não me dirigir a palavra...
Não, eu não mereço falar comigo...
Não sem antes me livrar dessa culpa
E desse ódio mortal
Que estou sentindo de mim...
Por que nunca consigo
Fazer a coisa certa
E me manter à léguas de distância
De meus atos?
Por que não faço o que me disseram
E consigo prever o imprevisível?
Ou resistir ao irresistível?
Por que só faço o que tenho vontade
E depois acabo sofrendo
Exatamente pelas escolhas que faço?
Espere aí, eu não deveria ser forte?
Eu não deveria saber tudo da vida
E nunca me permitir iludir
Pelas ilusões do mundo?
Eu não deveria
Fugir dos sentimentos
Ou fingir ser quem não sou,
Escondendo-me atrás de uma máscara,
Ou de uma capa de proteção
Pra nunca sofrer?
Disseram-me que eu devia!
Então por que não faço?
Por que tenho sempre
Que cair no mesmo erro
E acabar sofrendo?
Ah Deus,
Por que tenho sempre
Que querer sentir tudo,
Por que nasci com essa gana
De experimentar a vida
E querer beber o mundo?
Por que não me seguro um pouco,
Só um pouco...
E dou lugar ao meu medo?
Por que????
Às vezes, tenho pena de mim,
Em outras, apenos receios
E na maioria das vezes,
Morro de medo!
Tenho pavor das loucuras
Que posso vir a cometer
Por essa intensidade
Em forma de gente
Que sou...
Quando estou de mal comigo,
Sentindo-me a pior das criaturas
E esse lixo ambulante,
Como agora,
Tento não encarar
Meus olhos vermelhos no espelho,
Tento afogar as lágrimas
E não me dirigir a palavra...
Não, eu não mereço falar comigo...
Não sem antes me livrar dessa culpa
E desse ódio mortal
Que estou sentindo de mim...
Por que nunca consigo
Fazer a coisa certa
E me manter à léguas de distância
De meus atos?
Por que não faço o que me disseram
E consigo prever o imprevisível?
Ou resistir ao irresistível?
Por que só faço o que tenho vontade
E depois acabo sofrendo
Exatamente pelas escolhas que faço?
Espere aí, eu não deveria ser forte?
Eu não deveria saber tudo da vida
E nunca me permitir iludir
Pelas ilusões do mundo?
Eu não deveria
Fugir dos sentimentos
Ou fingir ser quem não sou,
Escondendo-me atrás de uma máscara,
Ou de uma capa de proteção
Pra nunca sofrer?
Disseram-me que eu devia!
Então por que não faço?
Por que tenho sempre
Que cair no mesmo erro
E acabar sofrendo?
Ah Deus,
Por que tenho sempre
Que querer sentir tudo,
Por que nasci com essa gana
De experimentar a vida
E querer beber o mundo?
Por que não me seguro um pouco,
Só um pouco...
E dou lugar ao meu medo?
Por que????