MINHA SEGUNDA CONFISSÃO
(Por Sandra Fayad)
 
Continuo a ter dúvidas...
brotam, crescem,  secam,
dão frutos, renascem.
Algumas carrego pela vida afora.
Há os que chamam de dificuldades,
Há os que chamam de cisma,
Há quem diga que vejo fantasmas.
Pode ser. Penso que é algo meio louco.
Há gente que me confunde, embaralha meus neurônios
Há os que tem paciência, sossegam os meus leões
pouco a pouco.
 
Quando  a enxaqueca se instala,
penso que  estou à beira da morte.
Vou esquecer meus poemas,
Já não terei um  norte,
Meu cérebro vai estourar.
 
Não me afino com barulho em excesso
detesto fogos de artifícios,
clarões intensos,  baterista a tocar.
Confesso!
 
Praticar atletismo era um ato divino,
 Já não me dá tanto  tesão.
Caminhar é seguir receita, obediência!
 
Nunca sei se farei boa viagem
Viajar é viver em apuros.
Na ida terei alergia? Terei paciência?
 Na volta me perseguem as náuseas.
um tiro no escuro.
 
Sou estudo de caso para a ciência!

Bsb, 03/06/2016
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Sandra Fayad Bsb
Enviado por Sandra Fayad Bsb em 04/07/2016
Reeditado em 14/04/2017
Código do texto: T5687584
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