DEUS FALOU COMIGO!
Bebi, a um só gole, sofreguidão indomável, a solidão.
Esvaziei, necessariamente, todos os meus cálices!
E deixei-me ficar, ali, quedado, enquanto contemplava,
A imagem dela, nessa silhueta, que se desfazia, saía...
Lentamente, impassível..., sedutora, na penumbra.
E vi, quando o barco singrou, levando meus sonhos...
Não sei quanto tempo durou essa anamnese.
Mas, tive olhos, a ver a lua, veio, e acariciou as folhas,
Que sorriam..., e o colorido belo, desse espetáculo ímpar.
OH! O céu, exclamou maravilhado, e despiu as nuvens...
Os pirilampos navegavam livres como se fossem estrelas!
A brisa, soprou segredos, que seguiu em direção ao mar...
Fiquei, absorto, e fitei o orvalho, que mais parecia diamantes.
E tinha horas, que pareciam pequenas lágrimas reluzentes...
E tinha horas, que pareciam, grandes olhos da natureza.
E todo esse cenário, me espreitava, mudo, pacífico, curioso!
Até que, os seres, desse lugar, pactuaram, resiliram o silêncio.
Eu, é que era ali, no momento, o intruso, eles no seu habitat!
Mas, permaneci,confiei-me, ao fascínio que me envolvia...
Então pude, ouvir as músicas, esses sons da natureza.
Verdadeira sinfonia, inigualável, sublime, bela, magistral!
E atrás de mim, realmente havia o mar..., a dar dinâmica à vida,
E pude ouvir os seus murmúrios..., chegavam aos meus ouvidos...
E pude ouvir a voz do vento, e a voz dos rochedos agradecendo.
Vi, como Deus é legal! Deus falava comigo!
Albérico Silva
Bebi, a um só gole, sofreguidão indomável, a solidão.
Esvaziei, necessariamente, todos os meus cálices!
E deixei-me ficar, ali, quedado, enquanto contemplava,
A imagem dela, nessa silhueta, que se desfazia, saía...
Lentamente, impassível..., sedutora, na penumbra.
E vi, quando o barco singrou, levando meus sonhos...
Não sei quanto tempo durou essa anamnese.
Mas, tive olhos, a ver a lua, veio, e acariciou as folhas,
Que sorriam..., e o colorido belo, desse espetáculo ímpar.
OH! O céu, exclamou maravilhado, e despiu as nuvens...
Os pirilampos navegavam livres como se fossem estrelas!
A brisa, soprou segredos, que seguiu em direção ao mar...
Fiquei, absorto, e fitei o orvalho, que mais parecia diamantes.
E tinha horas, que pareciam pequenas lágrimas reluzentes...
E tinha horas, que pareciam, grandes olhos da natureza.
E todo esse cenário, me espreitava, mudo, pacífico, curioso!
Até que, os seres, desse lugar, pactuaram, resiliram o silêncio.
Eu, é que era ali, no momento, o intruso, eles no seu habitat!
Mas, permaneci,confiei-me, ao fascínio que me envolvia...
Então pude, ouvir as músicas, esses sons da natureza.
Verdadeira sinfonia, inigualável, sublime, bela, magistral!
E atrás de mim, realmente havia o mar..., a dar dinâmica à vida,
E pude ouvir os seus murmúrios..., chegavam aos meus ouvidos...
E pude ouvir a voz do vento, e a voz dos rochedos agradecendo.
Vi, como Deus é legal! Deus falava comigo!
Albérico Silva