PARA MIM A VIDA É ASSIM
Eu acho que a vida nos empurra
Porque a vida nos quer para a frente
E até desconfio que a vida nunca olha para trás
Ela apenas nos agarra e nada diz
Só nos impulsiona e o que temos a fazer
É correr sem parar depois do empurrão diretriz.
Eu acho que a vida continua a nos empurrar
E quando a gente cansa e cai
Ela nos dá um tapa na cara
Ou usa de uma vara e nos puxa pela mão
E apenas diz vai
Pela frente ainda tem chão.
E continua a nos empurrar e com a gente nem se importa
Não nos quer ver chorar ou reclamar.
Nem nos mostra buracos ou curva torta,
Sequer nos diz se à frente há algum remanso
Só quer nos ver caminhar porque ela sabe o ponto de parar
Portanto nada adianta gritar e pedir a ela descanso
Porque a vida somente descansará quando terminar.
Quem nasce já tem o dever de ir adiante
Nem importa saber se vai porque quer ou se algo o empurra
Tudo o que tem a fazer é ir sem parar
Numa caminhada cega, surda, muda e meio burra
Nem adianta perguntar se não é melhor interromper a jornada
Porque nessas alturas a vida que o impulsiona lhe diz nada
A não ser que lhe incumbe empurrá-lo pela pedregosa estrada.
Homem e mulher nascem nus e chorando
Não pedindo sequer agasalhos ou boa sorte
Mas apenas um colo que os escolham e os acolham
E o que comumente recebem é um tapa na bunda
Rejeição de um mundo cruel que os espera
Com verão, outono, inverno, primavera e o caminho que afunda
Até que a vida sempre empurrando os conduza à MORTE.
Eu acho que a vida nos empurra
Porque a vida nos quer para a frente
E até desconfio que a vida nunca olha para trás
Ela apenas nos agarra e nada diz
Só nos impulsiona e o que temos a fazer
É correr sem parar depois do empurrão diretriz.
Eu acho que a vida continua a nos empurrar
E quando a gente cansa e cai
Ela nos dá um tapa na cara
Ou usa de uma vara e nos puxa pela mão
E apenas diz vai
Pela frente ainda tem chão.
E continua a nos empurrar e com a gente nem se importa
Não nos quer ver chorar ou reclamar.
Nem nos mostra buracos ou curva torta,
Sequer nos diz se à frente há algum remanso
Só quer nos ver caminhar porque ela sabe o ponto de parar
Portanto nada adianta gritar e pedir a ela descanso
Porque a vida somente descansará quando terminar.
Quem nasce já tem o dever de ir adiante
Nem importa saber se vai porque quer ou se algo o empurra
Tudo o que tem a fazer é ir sem parar
Numa caminhada cega, surda, muda e meio burra
Nem adianta perguntar se não é melhor interromper a jornada
Porque nessas alturas a vida que o impulsiona lhe diz nada
A não ser que lhe incumbe empurrá-lo pela pedregosa estrada.
Homem e mulher nascem nus e chorando
Não pedindo sequer agasalhos ou boa sorte
Mas apenas um colo que os escolham e os acolham
E o que comumente recebem é um tapa na bunda
Rejeição de um mundo cruel que os espera
Com verão, outono, inverno, primavera e o caminho que afunda
Até que a vida sempre empurrando os conduza à MORTE.