Não me Ofereça...
O desassossego, a festa, a algazarra,
Lamento, mas não bebo da fonte do tumulto,
Sou amante do silêncio e da mansidão,
Apreciador do som que vem do mar e da mata,
Portanto, não me ofereça a bandeja
vermelha da inquietação, do alvoroço,
Pois eu me transformo, a um só golpe,
Em um albatroz que foge para o mar,
A fim de sentir a brisa e o Sol,
Ou então em uma arara azul da floresta,
Que almeja apenas o galho de uma árvore,
Pois eu sou o poeta da quietude.