DIVÃ
DIVÃ
Sobre o seu divã eu despi
a minha alma.
revelei os meus segredos,
como quem abre um baú cheio de
coisas velhas.
Quis aconchego,
como criança que foge do escuro.
falei das minhas incertezas,
falei das minhas virtudes,
dos meus vícios.
Revelei as minhas verdades,
as minhas crenças.
Sou pretensioso, contraditório?
sei lá!
Sobre o seu divã eu abri as
minhas páginas,
livro fechado,
trancado a sete chaves.