Cem pesos e uma medida
Cem pesos e uma medida.
Felicidade é um trem com mais de cem vagões
São varias composições enfileiradas
Ao lado da pista, em cima das linha paradas
Disfarçadas de soluções
Eu sigo na locomotiva
Com a minha angustia e minha ânsia
Puxo todos na ganância
Achando que fazem parte da minha vida
Queria carregar de fé, amor, paixão
Na estação em que me encontro
Sem chegar ao final, perco mais um ponto
Carrego um pouco mais de desamor e desilusão
Sem cicatrizar ferida
Correndo louco feito um cão
Sou um maquinista do trem do medo
A maioria da carga é segredo
Felicidade mesmo está mesmo, no ultimo vagão.
São Paulo, Vigésimo sétimo dia do mês de Santo Antônio de dois mil e dezesseis, ano do nosso senhor Jesus cristo.
Laudo Costa.