Libertação

Libertação

Liberto-me, hoje, do nefasto

da vida que ousei carregar

na fragilidade das emoções

e no marasmo dos sentimentos.

Parto, rumo ao oriente,

com fé de encontrar

o amor sonegado

pelos circunstantes grilhões

de meu ser rasgado de medos.

Liberto-me de fantasias

orgiásticas, de paixões

orgasmáticas, de enredos

tenebrosos, de fornicações vazias

em putas de cio famélico de amor.

Parto, só, sem voltar a face,

sequer derramar uma lágrima,

ou murmurar qualquer saudade

de meu ego a lugares e esposas.

Liberto-me, para a liberdade

do amor puro, sem contenções

sociais emergentes dos infernos,

das cadeias em ciúme tecidas.

Parto, livre, como o vento!

Liberto-me, enfim, sem desgosto.

E a estrela-guia do oriente

será a minha princesa amada.

Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=295502 © Luso-Poemas

Poeta sem Alma
Enviado por Poeta sem Alma em 26/06/2016
Código do texto: T5679135
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.