A BATALHA DO(EU)

Tenho travado

Uma batalha invencível

Com meu eu

Não é uma batalha do ego

Mas uma batalha contra o tempo

Que se alojou dentro de mim

Contra a idade

Contra os males

Que a vida acumulou em meu corpo

É como se eu fosse pedra junto ao mar

Que com o tempo acumula cracas,

Algas, crustáceos, mariscos

É uma batalha inumana, invisível

Incompreensível aos outros

Que não moram em meu corpo

São dores que mutilam a minh’alma

Que não entende a degeneração do corpo

Afetadas pelo tempo

Pela luz do sol

Que ao mesmo tempo é luz e destruição

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25.06.16

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 25/06/2016
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