FRIGIDUM AUTUMNUM/FRIO OUTONO

Não me passaram despercebidas (tem feito dias lindos)

Manhãs outonais deslumbrantes

O céu tem pintado esculturas belíssimas,

Coroa de valor imensurável sobre nossas cabeças

Em meio ao clima gélido da estação, a sombra nascente, imponente,

Do Sol radiante.

“Mancharam as ruas de sangue novamente de ontem para hoje,

Luzes apagadas na escuridão...

Em meio ao intenso vermelho, pigmentos de múltiplas cores...

“Nunca” provocaram tantas dores: O preconceito, a tecnologia,

a mentira, a corrupção…”

Ao lusco-fusco de mais um dia, céu azul negro, ar úmido

Molhando a relva do caminho

O vento soprando com delicadeza, fazendo descongelar o orvalho

Que escorre suavemente.

Nas pétalas das flores multicoloridas, canários da terra

Cantam docemente

Acompanhados pela melodia que o vento assovia baixinho.

“Já é noite e os pontos de ônibus estão lotados de trabalhadores vazios

Buzinas estridentes soam, tiros traçantes riscando o céu ecoam

O homem está, o tempo faz e tudo jaz no frio...

Muito frio, muito frio.

NOTA:

"FIZ UMA FOTOGRAFIA BELÍSSIMA PASSANDO PELA BAHIA DE GUANABARA AO SAIR DO TRABALHO, UM POR DO SOL DE TIRAR O FÔLEGO. O CÉU AZUL CLARO COM NUVENS PRATEADAS E SOMBRAS MARRONS E O POENTE ILUMINADO COM TRÊS TONS DE AMARELO E UM FUNDO VERMELHO. DEUS, VERDADEIRAMENTE EXISTE!!! NÃO PRECISAMOS VER PARA CRERMOS, MAS GOSTARIA MUITO DE TER INSERIDO A FOTO PARA VOCÊS, MEUS AMADOS AMIGOS E AMIGAS, IRMÃOS E IRMÃS POETAS E POETISAS DESTE RECANTO.

AMO VOCÊS!!!!!!!"

EU, Naddo Ferreira.