Fuga
Fuga
Escrevinho a eito,
palavras sem jeito,
num triste poetar.
Narram mágoas feitas,
de amor e maleitas,
e lanço-as ao mar.
Navego nos sonhos,
de ritos medonhos,
e sereias cantam...
Rujo pragas vãs,
a nubladas manhãs,
que me desencantam!
Coração em fuga
de corpo que enruga
de insana velhice,
Folha dum Outono,
em eterno sono,
de amena denguice.
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