Maldição

Minha alma veste o sacrilégio

Ignorando a natureza dos lodos

É o impacto que tem o privilégio

De inundar os sentidos todos.

Não tenho tempo para fetichismo

Sou loucura análoga a realidade

Sou uniforme perante a eternidade

Assim como as teias do abismo.

Estruge da boca a súplica do vento

Que replica a ingratidão da água,

O fogo da escuridão do ser violento

É tecido pelas linhas da mágoa.

Quando achava ser rico em ambição

Esta alma pueril eu demonstro

Percebi que estava preso a maldição

Onde eu era meu único monstro.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 20/06/2016
Código do texto: T5672739
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.