LIXO

No leito da discórdia

O rio da amargura

As margens

O lixo, o consumo,

A hipocrisia,

Ondulante de hábitos

E costumes.

Um arrepio!

É a imagem

De um povo

Em flutuantes

Bolhas de espumas

Afogando os anseios.

Uma massa burra

Inconsequente

Em decomposição.

Encefalia.

Pragas primárias.

Sem explosões atômicas

Uma posse lenta

Da ganância

Do império dominante.

Salvador?

Plásticos preservativos,

Latinhas de cervejas vazias!

Entropia!

Belo Horizonte, 28/05/2016 – Atalir Ávila•.

Atalir Ávila
Enviado por Atalir Ávila em 19/06/2016
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