LIXO
No leito da discórdia
O rio da amargura
As margens
O lixo, o consumo,
A hipocrisia,
Ondulante de hábitos
E costumes.
Um arrepio!
É a imagem
De um povo
Em flutuantes
Bolhas de espumas
Afogando os anseios.
Uma massa burra
Inconsequente
Em decomposição.
Encefalia.
Pragas primárias.
Sem explosões atômicas
Uma posse lenta
Da ganância
Do império dominante.
Salvador?
Plásticos preservativos,
Latinhas de cervejas vazias!
Entropia!
Belo Horizonte, 28/05/2016 – Atalir Ávila•.