CARACTERES
Minha poesia, tem pretensão de ser literalidade.
Ao mesmo tempo que, inexatidão e representações.
Sem ter necessidade de impor verdades...
Não quero na minha poesia, versos desses apólogos,
Que iludem, os homens, nessas cascatas de promessas...
Horas são fomes, horas banquetes..., apetite dessas urnas.
E os choros, chorados, nos rótulos dessa indiferença.
São nuvens caricatas pairando sobre as desigualdades.
Quero receber minhas doses dos cálices e dos lauréis.
Tudo, tudo mesmo, que possa contribuir, e modificar.
Há dessa fatuidade em nós, bebemos dos aplausos,
Nada de contradito, mas, quero também conhecer do fel,
Na finalidade precípua, de entender e poder reverenciar o mel!
Nem muito sal, nem muita pimenta, dá a exatidão às coisas.
Mas, o meio ponto, a ponderação, a percepção e o equilíbrio!
Quero sim, dessas verdades..., nos meus versos, dessas luzes.
Dessas adjetivações que propiciam voar livres os seres humanos.
Quero que minha poesia, seja festa, seja estilingue, seja fumaça!
Pois toda unanimidade é distorcida, e sem viés,sem tempero.
E como podemos, ainda, salgar os peixes, e não termos fomes,
Pelas fomes alheias? Somos humanos, é questão de zelos...
São essas inquietações as quais, derramo nas minhas rimas,
É quase um frisson..., e parece que vai irromper da pele.
Posso até mesmo dizer, que parece verdadeira catarse!
Albérico Silva
Minha poesia, tem pretensão de ser literalidade.
Ao mesmo tempo que, inexatidão e representações.
Sem ter necessidade de impor verdades...
Não quero na minha poesia, versos desses apólogos,
Que iludem, os homens, nessas cascatas de promessas...
Horas são fomes, horas banquetes..., apetite dessas urnas.
E os choros, chorados, nos rótulos dessa indiferença.
São nuvens caricatas pairando sobre as desigualdades.
Quero receber minhas doses dos cálices e dos lauréis.
Tudo, tudo mesmo, que possa contribuir, e modificar.
Há dessa fatuidade em nós, bebemos dos aplausos,
Nada de contradito, mas, quero também conhecer do fel,
Na finalidade precípua, de entender e poder reverenciar o mel!
Nem muito sal, nem muita pimenta, dá a exatidão às coisas.
Mas, o meio ponto, a ponderação, a percepção e o equilíbrio!
Quero sim, dessas verdades..., nos meus versos, dessas luzes.
Dessas adjetivações que propiciam voar livres os seres humanos.
Quero que minha poesia, seja festa, seja estilingue, seja fumaça!
Pois toda unanimidade é distorcida, e sem viés,sem tempero.
E como podemos, ainda, salgar os peixes, e não termos fomes,
Pelas fomes alheias? Somos humanos, é questão de zelos...
São essas inquietações as quais, derramo nas minhas rimas,
É quase um frisson..., e parece que vai irromper da pele.
Posso até mesmo dizer, que parece verdadeira catarse!
Albérico Silva