MENINO POETA III

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O poeta está vivo

Com seus moinhos de vento

A impulsionar

A grande roda da história

O poeta está vivo

BARÃO VERMELHO

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MENINO POETA III

Teus olhos...

São olhos benditos!

Olham além de seu tempo

Olham além de outros olhares.

São fontes de inspiração.

Nesse lapidar de emoções!

Nesse cosmo estrelado!

Teus olhos contemplam as paisagens:

Ora são jardins do éden

Ora são cortinas de fumaça

De tudo...

Teus olhos veem...

O que outros tantos

Não querem ou não

Conseguem ver:

As mazelas de uma sociedade angustiosa

Por um tempo presente

Tu és malabarista!

Equilibrando-se entre a razão à emoção

Ora tu és viril

Ora tu és um curumim

Ora tu és um pássaro

Em busca de um pouso seguro.

Tu és poeta universal!

Onde outros...

Não enxergam a alma poética

Teus olhos choram,

Teus olhos sorriem,

Por ser poeta realista e sonhador

Nesse mundo de enganos...

E de amores...

Vejo a angustia que habita em ti!

Por sorte!

Cientes de nossa alma gêmea

Detalhamos as fases de um viver

Ora esboçamos uma aquarela

Ora garatujamos...

Coincidência ou não

Menino poeta...

Além de seu tempo real

Teus olhos são espertos!

Por esse olhar poético!

O presente é tempo real...

Reflete o passado

Pensa no futuro...

Nesse tempo presente

Ausente por um tempo

No calor dos sonhos

Estão as almas poéticas!

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MENINO POETA III contemplou um tempo repleto de possibilidades:*** o menino que descobriu o vento*** Willian Komkwamba e Bryan Mealer: O testemunho do Jovem autodidata.

Helenita Duarte
Enviado por Helenita Duarte em 15/06/2016
Código do texto: T5668559
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