A VERDADE DO JULGAMENTO ALHEIO - Poesia nº 18 do meu terceiro livro "Relevos"
A depender do céu que te ouve e até o espia,
Tens na verdade pavor, se tu, fores chamado,
E desta denúncia a quereres fazer, se elegias,
Tarde já é, se a quem julgastes, foi o errado!
Toda culpa sem fundamento a um ser da terra,
Que da tua ignorância sofre a falta de respeito,
É qual onde o castigo da alma não se encerra,
E dorida, quando o remorso deitar em teu leito!
O fado que antes seria aos que tanto reprovas,
É a pena que te surge, ao mentires pra justiça
E por não honrardes perdões, sem ter provas.
No limiar, a que outros tu desejas, te enfeitiça;
Na verdade, entenda-os, sem abrir-lhes covas,
Não julgueis, se é a calúnia que a eles tu atiça!
Eduardo Eugênio Batista
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