Deus de fato nunca existiu.
A fortiori, milhões de anos.
Na consecutiva evolução.
Heuristicamente o entendimento.
De espécies inferiores a superiores.
O nascimento do DNA comparativo.
Hermenêutica da análise assertórica.
O homo sapiens.
Sem diferença de um chimpanzé.
A hyle imaginativa.
O que significa.
O homem não ter ainda.
Desenvolvido a linguagem.
Com efeito, o sapiens ou outro animal.
A mesma referência genética.
Sem a formulação do conceito da alma.
Heteronomia apofântica.
A origem dos deuses.
As mistificações sintéticas homológicas.
Desse modo, as etimologias.
Céu, inferno, deus e o vazio.
A filogenia sintética.
Suponhamos o paraíso eterno.
A mais completa realização.
Do pragmatismo analítico.
Igual a um mundo de estátuas.
Desse modo, o conceito da alma.
A formulação da mesma.
Acepção predestinada.
O eidos helênico.
O mais elevado prêmio.
Que seja verdade a premonição.
O tempo em que nasceu a ideologia.
Aporia da arché.
O surgimento da perfeição.
O que seria então.
O código imaginado.
Não haveria diferença do nada.
Alética epistemologia.
Uma estátua.
O agnosticismo imponderado.
Ou eterno vazio.
O desaparecimento no solo.
Aletheia construída.
O exaurir da genealogia.
É como se antes não tivesse existido.
Ágape adquirida.
Motivo pelo qual deus não tem valor existencial.
Apenas uma lexicologia precedida.
Ideologia elaborada.
Representada em sinais.
De soluços intermináveis.
Abstração mimética.
Para um tempo distante das interpretações.
Antítese de um desejo.
Representado na imaginação.
Entretanto, o que virá.
A mais absoluta ilusão.
Queiramos ou não.
Independe de nossa sorte.
A antinomia da vontade.
Ele foi e será de fato.
Uma interminável fantasia.
Ao mundo comum dos mortais.
Asserção da ascese.
Como se fosse verdade.
Entretanto, tudo isso uma fantasmagórica loucura.
De suas formas e efeitos.
A racionalidade apolínia.
Entretanto, uma onda sonora do silêncio.
Iguais às antecedências inexoráveis
Ao materialismo dialético da linguagem.
Formas enviesadas.
Entenda agora apologia do dasein.
Esse mundo será o mundo.
Por uma fração do tempo.
Posteriormente, nem mesmo o tempo passado.
O delírio dos sonhos.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.