Falam tanto de amor
Falam tanto de amor, nem sabem como viver. Falam tanto de amar, mas nunca criam laços. Falam tanto de viver, e se impedem de ser. Falo tanto de amor, pois mesmo sem sorte se é que ela existe, ele continua sendo o meu, o nosso, paraíso. Um caminho de sensatas sensações, de valor e de sentir, e de, sentidos. Do quanto de alguma forma conseguimos estar, inteiramente ainda que assim, vivos. Um tanto do que sou, falo nos meus versos, é o que restou, é o que enfim sonhei, sonhou...
Sem os meus motivos de ser, nunca
revelaria outros caminhos do ser. Por
isso, as vezes, por mais estranho e amargo
que pareça, é necessário se aceitar, se
conhecer. E mesmo assim, agradecer.
Essa é nossa história de vida, da vida, que
ousamos cometer, que nos deixaram viver. E
de repente subentender...
Minha realidade é o
paraíso que eu ainda
espero alcançar. Apesar
de já ter existido vários
alcances. Que nunca se
revelaram de fato
distantes...
Apertei o
botão da ilusão.
E devido a
o que sou, ou a
como sou, deixei
de desligar. Esqueci
inúmeras vezes
de apagar. Hoje
já vejo
como é inevitável
não me esquecer.
Procurar o que nos
faça realmente
vim a
ser...